Que droga de segundo
turno teremos agora pela frente! Não pelas dificuldades que virão para quem deseja vencer, mas porque
eleições são períodos muito tensos em nossas vidas e, às vezes, paralisam a
nossa busca por soluções de problemas comuns no dia a dia. Ao invés de
concentrarmos na solução de nossos problemas particulares, da família, de
amigos, ou referentes ao nosso bairro, ficamos focados na visão geral do Estado
e do Brasil. E nem todos conseguem entender o que fazer e de que precisa um
povo com seu potencial de trabalho enfraquecido. Sem precisar de estender algumas causas desses momentos agitadores, a preocupação com o Brasil fez-me interromper um documentário que me custa tempo e reflexão, pesquisas sobre o futuro de Itabira. Hoje estou matutando comigo mesmo: para que motivo pensar em nossa cidade se nem o país tem segurança?
Pensamos como fazer
isso, aquilo, para se encaixar dentro de nossas possibilidades para agir. Por
exemplo, uma vitória de Fernando Haddad manteria o cenário inalterado:
violência, insegurança, desemprego, pobreza. Na verdade mais incontestável que
existe, o Partido dos Trabalhadores demonstrou total incompetência durante
mais de 13 anos para governar este país que já vinha de há muito desorganizado.
Diziam que Lula fez um bom governo. Antes dele, que Fernando Henrique Cardoso
trabalhou com afinco. Pelo contrário, eles parecem ter afugentado empresas e
criaram dependências de cidadãos diante do Estado, este cada vez mais
paternalista.
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Charge de Son Salvador |
Não se concebe, de forma alguma, essa política de bolsas, na verdade inventadas por FHC, triplicadas por Lula e criminosamente ampliadas por Dilma Rousseff. Ouso dizer, porque não sou político e não vou buscar votos, que o programa Bolsa Família deveria ser considerado crime inafiançável da forma como funciona. Ninguém imagina como está a Educação brasileira, que municia esse programa e fabrica pilhas de cidadãos analfabetos.
Lecionei durante um ano em escolas públicas. Não tem
como definir o que está ocorrendo dentro delas. Como caminha a carruagem, parece que os professores escondem das
inspetorias e essas das superintendências, as quais, por sua vez, enfiam tudo
debaixo do tapete para que a Secretaria e o Ministério de Educação não tomem
conhecimento de tão e cada vez mais graves questões. Para se ter a ideia, desisti
de lecionar porque nunca consegui ministrar uma única e mísera aula em um ano
de atividades. Tudo está sendo feito errado nas salas de aula, fato que cria inimagináveis
problemas para o futuro.
Na verdade, posso
garantir que, para mudar completamente este cenário, o próximo presidente da
República e o governador de Minas Gerais terão que fazer exatamente o que o
povo não quer. O empresariado precisa pagar impostos mais amenos para aguentar carregar a carga de despesas astronômicas geradas pelas máquinas e ter
condições e incentivos para investir, pois
só assim seriam abertas portas de trabalho a mais de 14 milhões de
desempregados existentes hoje no país, segundo fontes fidedignas. A parte cultural brasileira, que inveja o
dinâmico empreendedor, necessita parar para refletir sobre o seguinte axioma
que corre mundo afora: “Trabalhar para pobre é pedir esmola para dois”.
Thomas Malthus (séculos
18 e 19), economista britânico,
chamado de pai da demografia, por suas ideias geradas visando ao controle populacional,
teoria conhecida como malthusianismo, previu a fome mundial em decorrência do
aumento aritmético das condições de sobrevivência e, em contrapartida, o crescimento
geométrico das populações. Ele e suas ideias foram aceitos e descartados inúmeras vezes.
Quando estourou na Europa, no século 19, a Revolução
Industrial, chegaram a zombar do malthusianismo. Transcorrido todo esse tempo,
agora se pode pensar, pelo menos no Brasil, quando se nota haver uma
dependência incrível dos cidadãos defronte o Estado, incentivada absurdamente
pelo próprio Estado, que o malthusianismo brasileiro está muito próximo de nós.
Germina e cresce um socialismo de tragédia, fracassado no mundo inteiro durante
séculos e séculos. Para quem ainda tem tempo de refletir com neutralidade a
respeito desta questão basta ver como a esquerda tonta e cega age com o objetivo de transformar toda a América Latina
num super continente comunista, em desacordo com as tendências e as leis
naturais. Muita fome de poder e muita covardia querer deixar grandes inteligências
de chapéus e pires nas mãos, tornando-se esse extirpados e descamisados
abruptamente.
O socialismo, ao contrário do capitalismo, cria muito mais
desigualdade social, visto que nivela a classe do poder nas alturas e, em
contraposição, a maioria na extrema miséria. Faz de conta que dá saúde e
educação de alto nível, como ocorre em Cuba, mas decepa o livre arbítrio e as vocações
para o empreendedorismo, e aí morrem seres antes abençoados, depois
excomungados.
O pleito eleitoral que vem aí não é para síndico de prédio.
Nem time de futebol. Quanto menos tem o caminho de agradar a gregos e troianos.
Vamos lutar para que agora vença o melhor. Aquele que tem a visão do futuro e
não retardatário da inovação.. Agora é Jair Bolsonaro ou Fernando Haddad. Fernando Haddad ou Jair Bolsonaro. Um poderia ser chamado de fenômeno sem compromisso com grupos,
malhado por ser aberto e expansivo, deu motivos para oportunistas de plantão impingirem-no um vasto dicionário de questões fora do contexto . O outro, denominado poste, que recebe
ordens vindas diretamente de um presidiário e tem as suas perspectivas de liberdade sempre
tolhidas por inúmeros e sequentes processos na Justiça...
O vitorioso terá a oportunidade de mudar muito, mas depende da ajuda e seriedade, além da desistência definitiva de querer sugar do brasileiro o
sangue do comunismo imprestável e cruel. Não se trata mais de seguir Henry Ford
nem Karl Marx. Aqui é o Brasil, com 207 milhões de habitantes, todos ameaçados
por um novo sintoma de malthusianismo que bate à nossa porta.. Que Deus abençoe
a reviravolta, uma espécie de revolução que, querendo ou não, não mais pode ser
adiada.
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